terça-feira, 27 de abril de 2010

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Um dia a gente acorda e senta na cama
E a vida passa toda como no cinema
Imagens desconexas, outras nem tanto
E vem a inspiração para os poemas
São dias em que só há melancolia
Lembranças de um passado já distante
Que insiste em nos lembrar o que esquecemos
Porta-retratos expostos na estante
A paixão que nos tirou da seriedade
A traição que nos fizeram por maldade
Histórias que fizeram nossa história
E que nem sempre moram na saudade
Então escrever é o que eu faço
Tentando me livrar desses fantasmas
Me viro do avêsso na poesia
E nascem estes poemas cabisbaixos

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